A ideia do uso de cortinas na Europa e América foi importada de Oriente. Enquanto no Egito as cortinas e tapetes eram usadas para decorar paredes; na China e Japão as cortinas fizeram parte importante da casa de nobres e imperadores.
Na Europa, a primeira vez que se essas peças foram usadas na decoração foi em um casamento real, na Abadia de Westminster na Inglaterra do século XIII, segundo relata a história.
As cortinas acompanham também a evolução histórica da Igreja Católica, assim como o design de móveis, só que ao contrário destes, as cortinas progrediram muito devagar.
Surge no século XIV as camas cobertas por dossel e pesadas cortinas que protegiam do frio. Nessa mesma época aparece o andor (dossel) cerimonial que resguardava o passo dos nobres, parecido com um grande “guarda-sol” muito enfeitado. Reis como Luís XIV contratavam arquitetos e designers para desenvolverem as peças e seus trabalhos eram imitados em toda Europa.
Durante o período Barroco as janelas adquirem grandes proporções e junto com o nascimento da cenografia e o amor pelos os drapeados, nasce também o culto por cortinar e então as cortinas se tornaram um elemento decorativo. São produzidas assim como as cerâmicas e tapetes, os majestosos tecidos pintados à mão para cobrir portas e janelas, decorados com rendas luxuosas.
As cortinas apresentam não só tecidos nobres e pesados, mas também outros mais leves com muitos franzidos fizeram muito sucesso, cobrindo a janela dos olhares indesejados, dando privacidade para os ricos em abundantes tecidos drapejados. A sala transforma-se no ambiente mais importante do lar, vestida com tecidos de todos os tipos e em diferentes tamanhos.
Fonte: Vitti (2019)
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